sábado, 25 de julho de 2009


Quimera
(Amei-te imensamente, nunca duvides!)

Sonhei acordada com teus beijos
Envolta em tantos desejos
Não percebi o despertar.

Olhei, a pouco, tua fotografia
E enxerguei o que não via
Enquanto me punha a sonhar.

O tempo não pára e passou
Só as marcas foi que deixou
Em tua face e em teu lugar.

A imagem que tenho na mente
Nem um pouco é condizente
Com a que estou a olhar.

Vi-te com os olhos da alma
Por isso perco a calma
E junto, também o chão.

Concluo neste momento
Que já não foi o vento
Quem te levou de mim.

Nunca comigo estivera
Foste só uma quimera
E se acabou por fim.

Alfers/Jul.2009_ Pt

* Este poema tem autor se for copiá-lo, não oculte seu criador.

Um comentário:

Caroline disse...

São tantos os momentos e recordações, umas mais intensas que outras, outras com uma dor profunda e até mesmo feridas sem sinal de cura... Mas aprendi que o caminho-se faz ao andar, sabendo sim para onde queremos ir, e de certeza tiveste o teu contributo... Beijinhos a Mestra...