Queria ser poetiza,mas não tenho este dom, apenas transformo em versos as dores e os prazeres que vêm da minha alma, por vezes rimo palavras outras nem isso consigo,transformo em acalanto ou em canto, em prosas ou em versos e quase tudo no inverso. Alfers/2008 Portugal
sábado, 25 de julho de 2009
Quimera
(Amei-te imensamente, nunca duvides!)
Sonhei acordada com teus beijos
Envolta em tantos desejos
Não percebi o despertar.
Olhei, a pouco, tua fotografia
E enxerguei o que não via
Enquanto me punha a sonhar.
O tempo não pára e passou
Só as marcas foi que deixou
Em tua face e em teu lugar.
A imagem que tenho na mente
Nem um pouco é condizente
Com a que estou a olhar.
Vi-te com os olhos da alma
Por isso perco a calma
E junto, também o chão.
Concluo neste momento
Que já não foi o vento
Quem te levou de mim.
Nunca comigo estivera
Foste só uma quimera
E se acabou por fim.
Alfers/Jul.2009_ Pt
* Este poema tem autor se for copiá-lo, não oculte seu criador.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
São tantos os momentos e recordações, umas mais intensas que outras, outras com uma dor profunda e até mesmo feridas sem sinal de cura... Mas aprendi que o caminho-se faz ao andar, sabendo sim para onde queremos ir, e de certeza tiveste o teu contributo... Beijinhos a Mestra...
Postar um comentário